Seu Método de Ensino/Aprendizagem de Canto pode ter Sérios Problemas (ou Não)

Fernando Zimmermann | 24/06/2016

 

Vou começar este post falando para quem ele se destina. Você vai se identificar com ele se:

  1. Está perdido(a) com tantos conteúdos, cursos e aulas que, na verdade, não resolvem tanto assim seus problemas vocais (e de ensino do canto para seus alunos);
  2. Você é ou deseja ser professor(a) de canto e técnica vocal;
  3. É apenas cantor(a) que não pretende dar aulas mas está insatisfeito(a) ou incompleto(a) com o método usado por você e seu(sua) professor(a);
  4. Você quer ter mais autonomia no seu aprendizado e saber o que exatamente procurar por aí na hora de aprender alguma coisa sobre sua voz.

Se você não se encaixa em nenhuma descrição citada acima, talvez não valha à pena ler tudo, até mesmo porque eu vou escrever bastante por aqui. 😉

E pra continuar neste post eu pergunto:

De Onde Vem o Seu Método de Canto e Técnica Vocal?

história do cantoEu posso tentar adivinhar? Imagino que você nem saiba de onde vem. Se sabe, talvez tenha uma vaga ideia mas não consiga descrever cada parte do processo de ensino/aprendizagem.

É bom eu dizer que não tem problema! Está tudo certo. Por muito tempo eu também não soube muito bem qual a origem e quais as bases dos métodos que estudei.

Devo inclusive dizer que talvez o maior problema existente no campo da pedagogia vocal no Brasil e no mundo (isso mesmo, no mundo) é justamente a falta de metodologia estruturada na maior parte dos Studios, escolas e instituições onde se ensina/aprende canto e técnica vocal.

O máximo que as pessoas geralmente fazem distinção é entre estudar canto lírico ou canto popular. E aí eu continuo…

 

Lírico X Popular: Faz Sentido Essa Divisão?

Por muito tempo eu disse que estudei canto lírico. Mas a verdade é que eu nunca fui cantor lírico tampouco me dediquei a isso. E o mais impressionante é que quanto mais eu estudava canto lírico, menos eu me achava capaz de cantar lírico decentemente.

E eis que numa etapa da minha vida vocal eu simplesmente decidi: “Vou me certificar onde tiver os melhores métodos de ensino de canto do mundo”. E fui atrás.

Lírico Vs PopularEis que encontrei métodos de ensino que não fazem distinção técnica entre canto lírico e popular. Encontrei diversos métodos que ensinam técnica para ser aplicada no que quer que você cante. E sabe o que aconteceu? PASMEM! Só me desprendendo dessa dicotomia lírico X popular é que eu me senti mais próximo de considerar que tenho capacidade de cantar música clássica. Na verdade eu me senti capaz de cantar qualquer estilo!

E dos diversos cursos e certificações que participei com os melhores profissionais do Brasil e do Mundo, sabe qual conclusão eu tirei? Não faz sentido algum distinguir técnica vocal para lírico ou técnica vocal para popular.

É a mesma coisa que dizer que o violonista que estudou para tocar peças de Mozart no violão tenha que estudar outra técnica para tocar Tom Jobim. O preparo técnico para ambos deve ser muito bem aprimorado. O que muda é o fraseado musical, não a técnica. Ou seja: não faz sentido dividir.

As particularidades estéticas de um estilo não limitam o uso do mesmo instrumento (aparelho fonador que produz voz) para diversos fins. Inclusive, por falar em estética, é por causa dela que existem diversas e…

 

Diferentes Escolas de Canto

Escola italiana, alemã, francesa, funcional, Wagneriana, belting etc. Você talvez já tenha ouvido falar em diversas vertentes de canto e técnica vocal. Cada vertente desta assume o papel de uma escola de canto seguida por muitos cantores e pedagogos vocais. Mas qual o sentido de haverem diversas escolas?

Posso garantir para você que temos dois principais aspectos que fazem existir esses diferentes caminhos vocais. Seriam eles:

  1. A estética musical abordada;
  2. As diferentes interpretações do que se compreende da anátomo-fisiologia, da acústica e da literatura de técnica vocal em geral.

 

Diferentes Escolas e Estética Musical

Quando falamos em escolas italiana, francesa, alemã, inglesa, dentre outras escolas das chamadas escolas nacionais de canto (essas quatro já foram mencionadas por Richard Miller em seu livro “National Schools of Singing”) falamos de escolas de diferentes países e que, obviamente, possuem, cada um, sua música, sua expressão, mas, sobretudo, seu idioma.

National Schools of Singing – Richard MillerNo seu livro, Miller fala sobre direcionamentos de ressonância, posicionamento laríngeo, dentre outras “razões” que nos fazem acreditar que realmente temos muitas escolas que abordam técnica vocal de maneira diferente.

Mas a grande verdade (por mais simples que possa parecer) é que o grande responsável pelas características de cada escola é apenas o idioma.

Como assim? Cada idioma aborda principalmente a vogal de maneira diferente. Se você for pesquisar um pouco de fonética vai ver que nossa vogal A no Brasil é pronunciada diferentemente do A no Alemão e que são diferentes da vogal A do Italiano. Isso pois, apesar de escrevermos apenas A, cada lugar o lerá de acordo com a fonética aprendida no idioma. E como nosso canto se manifesta principalmente nas vogais, a estética de cada país será diferente. Logo, ao longo de anos acreditou-se que a técnica também era diferente. Pesquise mais sobre Alfabeto Fonético Internacional para perceber como temos muito mais vogais para serem exploradas no canto.

Outro fator que faz com que tenhamos muitas escolas (e pouco diálogo comum) é o fato de muitas pessoas estudarem anátomo-fisiologia, acústica e outros temas ligados à voz cantada, e tirarem conclusões diferentes sobre os mesmos fenômenos.

Mas como isso pode acontecer se o objeto estudado é científico? Mais uma vez por causa da conveniência da estética. Alguns analisam a emissão vocal, classificam aquela determinada estética e depois vão a “laboratório” analisar os parâmetros anatômicos, fisiológicos e acústicos daquela emissão. Eis que surgem explicações que (teoricamente) “sustentam” aquela emissão.

No entanto, pouco se analisa da emissão natural do indivíduo. Se você estudar anátomo-fisiologia vocal a fundo, saberá que cada trato vocal é diferente em medidas. Logo, o que para um cantor pode ser algo muito natural de se executar, pois está em conformidade com seu aparato vocal, para outro pode não ser. Portanto, alguns ajustes tidos como sendo algum tipo de “padrão” para se atingir um determinado resultado estético não podem ser replicados genericamente tampouco servirem de parâmetros para determinar o escopo de um método de ensino de canto e técnica vocal.

Além dessa problemática das diferentes visões acerca dos mesmos fenômenos, temos também um com o qual já sofri muito, que é o fato de termos muitos…

 

Conteúdos Espalhados e Sem Estruturação Didática

É cada vez mais fácil fazer um curso de fisiologia aqui, um curso de canto ali, outro curso de acústica lá. É também relativamente grande a oferta de materiais online, posts em blogs, vídeos no YouTube e até mesmo publicações de Facebook falando sobre diversos temas que compõem o ofício de ensinar/aprender canto e técnica vocal.

No entanto, apesar da grande oferta de conteúdo, cada vez mais temos enfrentado lacunas consideráveis no campo da Pedagogia Vocal.

Como você pode aprender diversos assuntos com os melhores do mundo em suas áreas, você fica cheio(a) de informações. Mas isso se traduz em conhecimento e aplicabilidade prática?

O que eu já vivenciei e presencio no nosso meio me leva a crer que, em mais de 70% dos casos, a resposta é um contundente NÃO.

Muitos Caminhos. Poucas Soluções.

Para saber se você está conseguindo ligar os pontos e fazer a diferença no seu método de ensino/aprendizagem, responda às seguintes perguntas:

  • Os conteúdos que você está consumindo são imediatamente aplicáveis para trazer diferença para a sua voz e para a voz de seus alunos?
  • Você consegue traduzir este conhecimento aprendido em ferramentas simples, objetivas e até mesmo lúdicas para conduzir uma aula?
  • Quando você aprende um conteúdo novo você passa a dar mais “palestras” sobre o assunto ou consegue ter diferença na prática do canto e do ensino?
  • A sua conversa com seus alunos ficou mais simples ou mais complexa?

Essas perguntas darão a você uma ideia se você está se aproximando ou se afastando de ter um método claro e objetivo para ensinar técnica vocal.

Se você se sente cada vez mais com conhecimento sobre o assunto, mas ainda sente que não consegue resultados efetivos, é por que está sobrando informação, faltando conhecimento verdadeiro e método.

Existem muitos profissionais dedicados a analisar, sob diversas óticas, o fenômeno da emissão vocal, mas poucas pessoas trabalhando no intuito de delinear metodologias de ensino. E eis aí que reside muito das confusões existentes no meio pedagógico vocal.

 

Uma Realidade Inconveniente

Vou ser bem direto aqui pra dizer uma coisa: infelizmente muitos dos professores de canto atuando no mercado apenas replicam exercícios aprendidos por eles durante suas aulas.

A consequência disso? Primeiramente baixo indíce de resultados expressivos e transformações vocais de verdade. Além disso, risco ao aparelho fonador de muitos cantores, uma vez que o ato de aplicar os mesmos exercícios para todos os cantores não respeita uma série de fatores que vão desde o momento em que cada um se encontra na trajetória de aprendizado até as particularidades de cada trato vocal.

E esse fato não muda com o simples entendimento de como o instrumento funciona. Saber como a emissão vocal se dá através de conhecimentos de anátomo-fisiologia pode apenas trazer a falácia do “saber científico”, quando, na verdade, não há ciência alguma.

Explico: suponhamos que você use um exercício como Ziri-biri-bi (eu não uso esse, mas já fui vítima da generalização que me jogou nele). Aí você usa pois todos seus professores usaram. Aí você vai e aplica, mas não obtém resultados. Eis que você vai pesquisar como o instrumento funciona. Você agora sabe explicar o que esse exercício pode fazer, mas talvez não saiba como sair dele para promover outros estímulos, necessários para seu aluno.

Ou seja: mais uma vez reafirmo – Falta método e autonomia para criar exercícios vocais eficazes, oriundos de uma análise que contempla todo conhecimento e realidade do momento do aluno.

Esse é o papel do professor de canto: condensar todos esses conhecimentos complexos e transformá-los em ferramentas práticas para potencializar a performance de seus alunos, fazendo-os cantar com a emissão mais equilibrada possível e de maneira a desenvolver seus potenciais vocais respeitando as particularidades da psicossomática vocal de cada um. Afinal, cantar não é só anátomo-fisiologia, acústica e música. É também, e talvez principalmente, um ato psicossomático no qual diversas interferências mentais podem alterar a compreensão do fenômeno vocal e da expressão artística.

 

Estruturação Metodológica

Quando me refiro a estruturação metodológica, quero dizer não apenas uma série de conhecimentos espalhados numa grade curricular. Quero dizer, na verdade, uma estrutura de percurso, de trajetória, que garanta o êxito do aluno de técnica vocal.

Assim sendo, é necessário que se compreenda o passo-a-passo da condução de cada caso. Existe, no seu ofício, uma Timeline, um RoadMap, que garanta o sucesso do seu cliente? Quando seu aluno tiver atingido uma determinada coordenação, qual a próxima etapa? Se você não sabe, ou fica em dúvida, é porque lhe falta estruturação metodológica.

Mapa de Desenvolvimento Vocal

E falta estrutura não só da trajetória como um todo. Falta, talvez, estrutura de cada aula. Como conduzir uma aula, do começo ao fim dela, de maneira que você consiga obter resultados expressivos ou, minimamente, tire seu aluno de uma situação não favorável à sua voz?

Por isso, cursos e conhecimentos espalhados não são suficientes e podem até mesmo acabar confundindo. É preciso ter estrutura fundamentada no processo de ensino-aprendizagemm baseado em resultados.

 

Lógica no Ensino

Pode parecer complexo pensarmos em lógica relacionada à expressão artística por causa da natureza espontânea que esta tem. Mas quando tratamos de lógica estamos atrelando-a ao processo de desenvolvimento técnico que possibilitará uma expressão artística sem limitações.

Assim sendo, três são os fatores essenciais para a condução dos seus alunos de canto:

  1. Planejamento: é preciso planejar a trajetória de sucesso do seu aluno. Como ele chega para você e para onde você quer conduzí-lo? Quais transformações vocais e artísticas você quer proporcionar pra ele? Que aspectos da emissão vocal estão limitando a expressão plena desse artista? Quais ferramentas posso utilizar para resolver todas suas debilidades?
  2. Aplicação: planejamento feito, é hora da “mão na massa”. Aplicar as ferramentas e estratégias planejadas anteriormente com disciplina e observação ativa é fundamental. Aplicação sem observação crítica, sem metrificar o processo, pode ser fatal e matar todo planejamento.
  3. Correção: até mesmo os melhores planos podem não sobreviver “ao campo de batalha”. Por isso a observação crítica e ativa lhe darão feedbacks para que você possa, então, corrigir o percurso e até mesmo replanejar tanto a trajetória de longo prazo como uma aula em específico. Permitir-se abrir mão do plano adotado anteriormente e corrigí-lo ao longo do caminho é essencial para o sucesso pleno do seu aluno.

 

Ensino Holístico

Ser professor de canto é, de fato, um ofício muito desafiador. Isso pois precisamos, de fato, ter conhecimentos consideráveis em uma série de habilidades. Devemos entender de música, de anátomo-fisiologia, de acústica, de pedagogia, de psicologia e precisamos, ainda, refinar diariamente nossa comunicação e discurso didático.

Corpo e Mente – Ensino HolísticoPelo fato de lidarmos com sonhos, expectativas, arte, mas ao mesmo tempo lidarmos com corpo, som, fisiologia e mente, devemos ser um radar atento a todo sinal emanado por nossos alunos, por mínimos que eles sejam.

Um humor alterado pode modificar a emissão vocal de um cantor, bem sabemos. Como lidar nessas situações? É bom que estejamos preparados. Além disso, a compreensão de uma explicação pode se diferenciar de um estudante para outro. Portanto, nosso discurso didático deve estar afinado para com as “leituras” que nossos estudantes fazem do que explanamos. Essas diferentes “leituras” podem se refletir diretamente na fisiologia por conta de o canto ser um ato psicossomático. Isso torna a comunicação didática alvo de extrema atenção de nossa parte enquanto docentes.

 

Um Método Definitivo

Aqui no Full Voice temos a premissa de trabalhar, todos, sob um método definitivo de ensino do ofício de cantar e se expressar através da voz. Apesar de definitivo ele não é inflexível. Muito pelo contrário. Nossa compreensão dos diferentes perfis de aprendizagem nos dá a nítida noção de que uma metáfora pode ajudar muito algum cliente, mas não fazer o menor sentido para outro.

Chamamos de definitivo justamente pelo fato de que no centro do método está o cliente e seu perfil. A partir dele criamos, através de uma compreensão holística desse ser humano, estratégias e ferramentas que tratem não apenas a voz, mas toda uma série de compreensões e atitudes pessoais e artísticas que possam potencializar o desenvolvimento pleno do cantor.

Frente a isso, compreendemos o que chamamos de Voice Coaching, processo pelo qual trabalhamos não apenas aspectos vocais específicos de técnica, mas também toda uma gama de assuntos e provocações que vislumbrem uma transformação mais profunda e aponte caminhos claros, objetivos e definitivos.

Assim, a personalidade artística e todo seu potencial podem ser trabalhados ao máximo e de maneira definitiva frente à compreensão do todo com base num método estruturado e em constante refinamento.

 

Conclusão

O cenário pedagógico vocal no Brasil e no mundo sofrem drásticas consequências da falta de metodização dos processos de ensino-aprendizagem vocal e artística. O que mais vemos, tanto em instituições de ensino formais quanto informais, são conteúdos espalhados em grades curriculares sem uma conexão com o centro no cantor que se desenvolve por uma trajetória.

A discussão da construção de métodos abrangentes e centrados no cliente é vital para uma mudança dos paradigmas do ensino de canto e técnica vocal. Além disso, a avaliação da lógica por trás de cada ferramenta  ou estratégia aplicada deve ser crítica e atenta aos resultados.

Uma unificação dos métodos talvez seja uma verdadeira utopia, mas o debate aberto, consciente e fundamentado pode ser um ótimo caminho para que tenhamos mais métodos de ensino/aprendizagem que não tenham sérios problemas.

 


Fernando Zimmermann


  1. Obrigado Fernando pelo belo artigo, creio que todo aluno, aspirante a cantor, cantor e professor deveria ler esta postagem. e refletir sobre. Estou muito satisfeito com todos os resultados obtidos com meus alunos e comigo mesmo através desse método super eficaz que você desenvolveu e adaptou a nossa realidade!

  2. Gostei muito do artigo mas fiquei com uma pequena dúvida:
    O que eu notei na dicotomia erudito x popular é a memória muscular para a embocadura.
    Percebo que heavy metal tem uma embocadura diferente do erudito, e parece-me complexo ter duas memórias musculares muito diferentes. O que quero dizer é que talvez tenhamos a tendência de ter uma embocadura que favoreça um determinado estilo e que talvez seja necessário muito esforço para esquecer a embocadura num determinado momento e migrar para a outra para atingir um outro resultado estilístico.

    O que você me diz Fernando?

    1. Oi, Eduardo. Obrigado pelo excelente comentário. 🙂 Você está correto de que o que muda é o que você está chamando de “embocadura”. Nós aqui no Full Voice chamamos de Shape, que é o formato do trato vocal modificado pelas diferentes vogais. De fato pode ser difícil mudar de um shape para outro, mas é muito possível. A versatilidade existe, mas também é fato que um cantor se destacará mais em um estilo que em outro, sobretudo se considerarmos elementos de influência cultural e também o tempo e a dedicação para estudar todas as nuances do seu estilo predileto. O importante é entendermos que, tecnicamente, é possível, com o mesmo método, ensinar cantores de todos os estilos. Nós, como professores, saberemos conduzir aos ajustes de trato vocal específicos para cada. 😉

  3. Muito interessante a forma como está sendo abordado o ensino da música, considerando a individualidade de cada cantor e também de cada voz. Espero que no decorrer do workshop fique mais claro como poderão ser tratadas as potencialidades de cada aluno. Obrigada!

  4. Muito obrigado, valeu por compartilhar estas informações. Elas me auxiliaram muito de forma esclarecedora em dúvidas que pareciam ser coisas de minha cabeça, mas que na verdade são importantes para um planejamento bem sucedido.
    Espero adoecer muito mais e alavancar o nível de minhas aulas. Grata

  5. Busco antes conhecimento para mim e ver o que funcuona para mim. Realmente nos enchemos de informações, mas pouco conhecimento prático e funcional.

  6. Material simples, direto ao ponto, prático e que realmente funciona é muito difícil de achar mesmo. Tive que ler inúmeras apostilas e montar uma própria para um curso básico que estou ministrando a 10 alunos. Este texto e material disponibilizado por vocês é de extrema relevância. Parabéns

  7. Show esse curso! Sempre quiz um material tao bem detalhado assim, pois pretendo ser um ótimo professor de canto, estou aprendendo bastante com vocês.

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